Quase todos temos uma terrível sensação de medo da solidão embora saibamos que estar só nem sempre é um drama, que por vezes é apenas um troço do caminho, opcional ou involuntário.
Nos grandes momentos de dor a experiência do isolamento é muito provavelmente inevitável e imprescindível. Por muitas pessoas que sofram em causa comum e por muito boas intenções que traga quem se aproxima para dividir a nossa dor, a verdade é que há na experiência do sofrimento algo de “insociável” e “inalcançável” por quem quer que seja. A nossa dor tem vida própria que nenhum grito revela, que nenhuma lágrima apaga e que nenhum abraço alivia. Aí, apenas o silêncio e a solidão nos apazigua e nos permite comungar a vida, renovar forças para encontrar caminhos, abrir portas e construir pontes para uma nova etapa seguramente mais feliz.
Estar só nem sempre significa solidão. O verdadeiro drama é quando isto se traduz em isolamento social e sobretudo afectivo, abre crateras no prazer de conviver e impede a partilha de experiências e emoções.
Se o vazio for casual não é propriamente um problema mas quando se prolonga por dias, meses ou anos de vida deixa marcas profundas e muito provavelmente irreversíveis num ser humano, tornando-se uma agonia silenciosamente mortal, toldando gestos e envenenando vidas…
Nos grandes momentos de dor a experiência do isolamento é muito provavelmente inevitável e imprescindível. Por muitas pessoas que sofram em causa comum e por muito boas intenções que traga quem se aproxima para dividir a nossa dor, a verdade é que há na experiência do sofrimento algo de “insociável” e “inalcançável” por quem quer que seja. A nossa dor tem vida própria que nenhum grito revela, que nenhuma lágrima apaga e que nenhum abraço alivia. Aí, apenas o silêncio e a solidão nos apazigua e nos permite comungar a vida, renovar forças para encontrar caminhos, abrir portas e construir pontes para uma nova etapa seguramente mais feliz.
Estar só nem sempre significa solidão. O verdadeiro drama é quando isto se traduz em isolamento social e sobretudo afectivo, abre crateras no prazer de conviver e impede a partilha de experiências e emoções.
Se o vazio for casual não é propriamente um problema mas quando se prolonga por dias, meses ou anos de vida deixa marcas profundas e muito provavelmente irreversíveis num ser humano, tornando-se uma agonia silenciosamente mortal, toldando gestos e envenenando vidas…
Quem é que nunca se sentiu só, absolutamente só, rodeado de gente?