27/02/2008

Amantes...






“Amantes, são os que amam.”


Mais do que uma definição, muito menos que uma citação, a frase é uma constatação da realidade. Há quem ame demais; há quem se recuse a amar; há quem não saiba o que é amar; há quem não ame; há quem não saiba manter-se no amor.”

Somos felizes porque amamos?


Deveria bastar-nos sentir, deveria ser suficiente para a felicidade de cada um de nós a capacidade de dar. Mas não é.

Amar é viver um sentimento que traz consigo a culpa e a ambiguidade da opção, porque não se quer sofrer ou magoar ninguém.

Amar traz agarrado o medo. O medo da entrega e o medo de receber. O medo de se magoar e o medo de se ter de optar. O medo de viver o que manda um sentimento particular, exclusivo, não conforme às regras. O medo de falhar. O medo de depender. O medo de perder; de encontrar o vazio, o nada, mesmo no meio de tudo.

“Aqueles que falam das alegrias do amor, por certo, nunca amaram. Amar um ser é senti-lo necessário, portanto, sentirmo-nos nós próprios numa incessante precariedade.”
(Jean Rostand)

O amor nem sempre vem da forma que idealizámos. Nem sempre encontramos no seu objecto aquilo que sonhamos, mas também muitas vezes é muito mais do que esperávamos, do que procurámos, do que fizemos. Em todos os casos, por mais difícil que seja suportar ou por mais sublime que o seja viver, amar é caminhar numa corda bamba, bem na beirinha de um desconhecido precipício pessoal...



21/02/2008

Fractais


Lindo, não é? Mas sabias que se chamam Fractais?

E o que são fractais?

São apenas e só formas geométricas que se caracterizam por repetir um determinado padrão com ligeiras e constantes variações.
Os fractais podem ser identificados na natureza, na forma dos brócolos, em árvores, mariscos, e em qualquer estrutura cujas ramificações sejam variações de uma mesma forma básica.


Em consequência da auto-similaridade, quando vistas através de uma lente de aumento, as diferentes partes de um fractal mostram-se similares à forma como um todo.


A ciência dos fractais apresenta estruturas geométricas de grande complexidade e beleza infinita, ligadas às formas da natureza, ao desenvolvimento da vida e à própria compreensão do universo.

Cada universo fractal, gerado a partir de uma única equação matemática, reproduz-se com a semelhança do todo.


E, sem explicação conhecida, iniciam-se diferenciações, criando-se novas formas.


Vivemos num mundo em que a ciência revela novos mistérios a cada dia, e para cada descoberta descortinam-se novos e inesperados horizontes, gerando mais e mais interrogações.


Os fractais deram origem a um novo ramo da matemática, muitas vezes designado como a geometria da natureza. Esse novo tipo de geometria aplica-se na astronomia, na meteorologia, na economia e no cinema.


As formas estranhas e caóticas dos fractais descrevem fenômenos naturais como os sismos, o desenvolvimento das árvores, a forma de algumas raízes, a linha da costa marítima, as nuvens ...


A beleza das imagens... a complexidade da matemática... o caos...


São imagens abstratas que possuem o caráter de onipresença, por terem as características do todo infinitamente multiplicadas dentro de cada parte.

Ou seja: cada partícula possui dentro de si a totalidade, o Universo.

(Gosto de saber estas coisas)

14/02/2008

Carta ao meu amori

(Amori, não podia deixar passar o dia de hoje sem fazer uma homenagem digna do teu H grande)





Alembraste quando nos conhecemos?

O bailarico estava ao rubro, António cantaba cheio de bida mas tu já não oubias ninguém.Olhaste para mim como cão no cainço, filaste-me pela cintura e pimba! Tomaste-me de assalto e o corpo é que paga!

A partir daí a loucura foi total

Eu dizia-te: Deslarga-me home, olha as pessoas! Mas tu nada.
Insisti: Tá quetinho ou lebas no focinho. E tu chegabaste mais pra cá, destrambelhado, mais parecia que querias agarrar o mundo nas mãos e nada podias deixar p`rá manhã…

No meio das boltas dei conta que o António ainda cantaba e quem já não sabia se habia amanhã era eu. Arre que aquilo mais parecia o tiro liro do Leal! Nunca me poderei esquecer do cheiro do teu chiclete de banana amisturado com o patchouly que te subia dos sobacos e que me arrebataba nas boltas dos teus passos que estabam para durar. Foi aí que comecei a render-me à tua machidade tão viril.

Quando me beijaste na boca abrolhaste todo o resto do meu galão. Inundada de anelo nos meus recantos mais secretos, lebantei a perninha e mirando os teus olhos exclamei: Ah, meu tarzan!...

Oh pá, desde essa noite que gosto de ti!

Já te disse?

É que gosto muito mesmo!

Feliz dia dos namorados

09/02/2008

Para aliviar o ambiente...




(Se retirar os brasileirismos perde a graça)

Isto não é anedota, aconteceu mesmo na Rádio Cidade.

- Olha aí caros ouvintes vem aí o passatempo Cidade, valendo hoje uma colectânea da Shakira. E já temos um ouvinte em linha. Tou? Fala aí cara!
- Boas tardes.
- E quem tá falando?
- É o Zé.
- Zé... e você tá falando de onde?
- Da Vidigueira.
- Olha aí, Zé da Vidigueira, presta atenção cara. Valendo dez CD´s: - qual o País com duas sílabas em que uma delas se come? Ouviu bem Zé? Qual o País com duas sílabas que uma delas é muito bom para se comer?
- Huuummm....pois....ahhh...CU-BA!!
O locutor fica em silêncio durante dez segundos.
- Olha aí Sr. Zé, vai levar o prémio pela criatividade da resposta, mas aqui na minha ficha estava escrito Ja-pão!


(xiiiiii...tanta malicia!!!)

 
©2007 Elke di Barros Por Templates e Acessorios