21/09/2009

Sem som



Este blog está em repouso já há algum tempo. Não é um projecto acabado, apenas adiado por tempo indeterminado.

Encontram-me no Amêndoa Amarga
AQUI mesmo ao lado



Até já

20/03/2009

Destino Portugal



"Eis as velhas províncias deste velho Portugal!
Elas têm as cores do arco-íris! O Minho é verde tenro. O Douro fragoso, violáceo. As Beiras dos olivedos, polvilha-as o verde mestro das cinzas peneiradas. O Alentejo é todo amarelo. O Algarve todo azul, com chapadas de cal, por entre o verde negro das figueiras.
No norte e no sul o pintor enche a palete de branco, de verde cru e de azul. No centro de verde sombrio e de violeta..
"
(mais )


Temos um País belissimo, pintado com as cores do Arco-íris. Em Destino Portugal divulgar toda a riqueza do património histórico, paisagístico, cultural e social de Portugal é o objectivo!



Mais que um roteiro turistico, é uma forma diferente de ver este país.



A não perder.Aqui

02/03/2009

Mulher Muçulmana

Vivemos num mundo que se diz avançado, onde em cada esquina se fala em direitos humanos, onde os grandes nomes mundiais clamam igualdade a todos os povos. Sabemos que não é bem assim, que além da guerra e da fome existem culturas e tradições que vão contra todos os nossos princípios básicos …Sabemos dos direitos humanos todos os dias atropelados em todos os cantos do mundo, em nome de Deus e dos homens. O caso Muçulmano é (infelizmente) apenas mais um, em tantos.




Os Muçulmanos declararam ilegal manter animais presos em gaiolas ou jaulas, enquanto mantêm cativas as suas mulheres. Elas apenas servem para produzir crianças, satisfazer as necessidades sexuais dos homens e para fazerem o trabalho da casa. As mulheres não têm valor aos seus olhos.





É-lhes absolutamente proibido qualquer tipo de trabalho fora de casa, estão proibidas de andar nas ruas sem a companhia de um mahram (pai, irmão ou marido), não podem falar com vendedores homens, não podem mandar fazer as suas roupas a homens e nem sequer serem consultadas por médicos do sexo masculino. Não têm acesso à educação, seja pública ou privada, não podem participar em qualquer tipo de festividades, não podem entrar em estações de televisão, rádio ou qualquer outro meio de comunicação, assim como também é completamente proibido assistir a filmes, televisão ou vídeo, cantar e ouvir música, deixarem-se fotografar ou filmar. Também estão proibidas de utilizar casas de banho públicas embora a maioria não disponha delas em casa (…). O desporto de qualquer tipo é-lhes interdito. A nível de transportes não podem andar de mota ou bicicleta, táxis apenas na presença do seu mahram e os únicos autocarros autorizadas a utilizar são os que são divididos em dois tipos, para homens e mulheres, onde jamais podem viajar juntos…
As janelas de suas casas devem ser pintadas de modo às mulheres não serem vistas dentro de casa por quem estiver fora, não podem aparecer nas varandas e não podem lavar as suas roupas em rios ou locais públicos.




São obrigadas a taparem todo o seu corpo (inclusive os calcanhares) com uma burka que não pode de forma alguma ter cores “sexualmente atractivas” (...) absolutamente ninguém fora de casa lhes pode ouvir a voz, o riso ou os passos, a maquilhagem de qualquer tipo é também proibida, assim como o uso de calças, mesmo que por baixo do véu.

O testemunho de uma mulher num país Muçulmano vale metade que o testemunho de um homem. Não podem escolher noivo, essa é uma escolha que pertence à família.

É permitido chicotear, bater, amputar ou agredir verbalmente as mulheres que não usem as roupas adequadas ou que ajam em discordância com a lei. As que ousarem ter sexo fora do casamento são apedrejadas até á morte.

A palavra mulher não pode figurar em lado nenhum num País Muçulmano.

Agora eu pergunto: Porquê? Quem sai vencedor nesta tradição, a quem serve? Eu gostaria de compreender o que terão feito as mulheres a Deus para nascerem com estas tradições…

01/07/2008

Vai uma amêndoa?


Porque me apetece variar de cores, por estes dias encontram-me AQUI






Até já

30/06/2008

Sal de Aveiro

(Foto:Victor Coutinho)


Longe vai o tempo em que a faina do sal dominava Aveiro.

A cidade que já foi o maior centro produtor e exportador português de sal é hoje apenas uma sombra do que era em 1970, quando ainda existiam activas cerca de 270 marinhas produzindo aproximadamente 60.000 toneladas anuais de sal. Hoje encontram-se apenas 39, das quais apenas 15 mantêm a actividade, sendo que algumas são dedicadas à piscicultura. De referir que existem documentos históricos que tornam conhecida a actividade das salinas de Aveiro no longínquo ano de 959, segundo prova o testamento da Condessa Mumadona Dias, que doa toda a região ao mosteiro de Guimarães. "Suis terras in Alauario et Salinas", – esta a primeira referência conhecida.

Decorrido mais de um milénio, os hábitos presentes em que as salgadeiras deram lugar aos frigoríficos e a concorrência com marinhas maiores modernizadas com equipamentos que substituíram a mão de obra humana dos marnotos gerando produção a baixo custo, bem como a importação de sal que chega a ser seis vezes mais barato do que o tradicional, são causas apontadas para a ruína do sal de Aveiro.

Ainda assim, o interesse turístico da Ria e das Salinas vai fazendo com que persista alguma preocupação na preservação paisagística, pelo menos às portas da cidade. Para que a história não se perca foi criado o Ecomuseu da Troncalhada onde se podem observar os ancestrais métodos de salinicultura da região aveirense. Numa localização privilegiada e de fácil acesso, trata-se de uma visita a não perder nesta bela cidade que não pára de crescer.

23/06/2008

O nosso mundo


Um grupo de jovens. Uma noite de sexta-feira. Uma festa de aniversário madrugada fora. Um regresso a casa. Uma mulher bonita. Um piropo. Um homem que não gosta. Um murro. Uma queda. Um passeio. Uma ambulância. Um coma. Um avô que chora, quer trocar de lugar com o neto. Não existem escolhas. Vidas destruídas num momento. O mundo nunca mais será igual.

O funeral do Nuno é amanhã. Tinha 16 anos.

 
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