Começa a ser comum nos dias de hoje a preservação das células estaminais presentes no cordão umbilical na altura do nascimento. Este método já apelidado de seguro de vida permite, no caso de um aparecimento no futuro de doenças graves, que as células recolhidas e criopreservadas sejam usadas em transplantes para curar doenças em que os tecidos foram perigosamente danificados, sendo a sua utilização possível em mais de 60 doenças graves, de foro hematológico, oncológico e nas doenças genéticas.
Nos casos de transplante de medula óssea, a Criopreservação vem pôr termo a uma exaustiva e desesperada espera de um dador compatível, reduzindo consideravelmente os casos de insucesso na cura da doença, em que 20 a 40% não conseguem encontrar um dador compatível em tempo útil, além de combater também o risco de infecções oportunistas e suprimir os riscos de incompatibilidade imunológica dador/paciente. O transplante das células umbilicais permite ainda uma melhor reconstituição do sistema hematopoiético, comparativamente ao transplante de células de medula óssea.
A recolha das células umbilicais efectua-se de uma forma indolor e não envolve qualquer risco tanto para a mãe como para o bebé, pois este já se encontra desligado do cordão umbilical, o que significa que a técnica é totalmente não invasiva. Em 48 horas as células são criopreservadas e armazenadas por um período mínimo de 20 anos.
Em Portugal existem empresas especializadas nesta técnica e os preços praticados rondam actualmente os €1200,00. Por este valor não valerá a pena considerar os benefícios e fazê-lo?
3 Papeis:
Os meus parabéns pelo blog.
Isso parece-me um preço acessível, para os benefícios potenciais. Quanto é que apostas que a opinião do Governo é diferente?
Minha querida, minha ave rara, minha flauta de ouro reluzente..(graxa!), desde que este post entrou que venho aqui com intenção de o comentar e deixo sempre para depois. Mas cada dia que regresso quero deixar novamente. Maii gode, sabes o que é ser assediada por células 10 horas por dia? Fica-se cá com uma aversão.. Adiante, não sei se comheces a história de uma mãe que resolveu engravidar pela segunda vez para salvar a vida do primeiro filho? Este caso real é que realça a importância de conservar as células estaminais do cordão, não só para o próprio dador mas para algum irmão sobretudo quando é impossível encontrar dadores compativeis. O caso que referi em cima teve um desfecho feliz, embora o planejamento tivesse sido feito com interesse salvou uma vida. A doença do irmão foi estabilizada com quimioterapia até ao nascimento e finalmente puderam fazer o transplante das células do cordão. Seguro de vida.. mais do que isso, tem um enorme significado. O governo terá todas as vantagens porque fica mais barato do que tratar um doente com leucemia. Os custos de momento são compreensiveis porque o equipamento é de um valor de fazer saltar as órbitas. Mas o passo já está dado. A seu tempo, iremos lá e a erradicação de inumeras doenças deixará de ser apenas teórica.
Beijo
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